A Reserva da
Faia Brava é caracterizada por uma biodiversidade elevada, especialmente no que
diz respeito a grupos como as aves ou as plantas arbustivas. Mas o que
realmente caracteriza a reserva e potencia esta biodiversidade é o bosque
mediterrâneo aberto.
Os Bosques da
Faia Brava são constituídos por montados de Sobreiro (Quercus suber)
e Azinheira (Quercus ilex). Contudo, a área ocupada pelos
Carrascos (nome dado às azinheiras na região) é inferior à ocupada pelos
sobreiros, devido essencialmente à maior importância económica que a produção
de cortiça tem para os agricultores. Existem também pequenos bosquetes Carvalho
cerquinho (Quercus faginea).
Esta é uma
floresta bastante aberta, devido a diversos fogos que ocorreram consecutivamente,
que têm afectado todas as espécies de árvores. Os matos são maioritariamente
constituídos por Giesta branca (Cytisus multiflorus), espécie que
se expande rapidamente após um incêndio. Menos representados estão o Trovisco
(Daphne gnidium), o Sargaço (Cistus salvifolius) e a Cornalheira
(Pistacia terebinthus). As linhas de água, por vezes constituídas por
densas galerias, são dominadas por Freixos (Fraxinus angustifolia).
As linhas de água são ladeadas apenas por uma fila e algumas vezes com arbustos
e silvas. Alternando com estas áreas florestais, a Reserva da Faia Brava possui
também uma área agrícola considerável, que inclui culturas cerealíferas, olival
e amendoal.
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