Introdução

As Florestas promovem a manutenção da biodiversidade, libertam oxigênio, armazenam o dióxido de carbono, moderam as temperaturas, facilitam a infiltração de água no solo, fixam o solo e impedem a erosão. Estes serviços prestados pelo ecossistema constituíem uma externalidade positiva da Floresta.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Reserva de Faia Brava



A Reserva da Faia Brava é caracterizada por uma biodiversidade elevada, especialmente no que diz respeito a grupos como as aves ou as plantas arbustivas. Mas o que realmente caracteriza a reserva e potencia esta biodiversidade é o bosque mediterrâneo aberto.


Os Bosques da Faia Brava são constituídos por montados de Sobreiro (Quercus suber) e Azinheira (Quercus ilex). Contudo, a área ocupada pelos Carrascos (nome dado às azinheiras na região) é inferior à ocupada pelos sobreiros, devido essencialmente à maior importância económica que a produção de cortiça tem para os agricultores. Existem também pequenos bosquetes Carvalho cerquinho (Quercus faginea). 



Esta é uma floresta bastante aberta, devido a  diversos fogos que ocorreram consecutivamente, que têm afectado todas as espécies de árvores. Os matos são maioritariamente constituídos por Giesta branca (Cytisus multiflorus), espécie que se expande rapidamente após um incêndio. Menos representados estão o Trovisco (Daphne gnidium), o Sargaço (Cistus salvifolius) e a Cornalheira (Pistacia terebinthus). As linhas de água, por vezes constituídas por densas galerias, são dominadas por Freixos (Fraxinus angustifolia). As linhas de água são ladeadas apenas por uma fila e algumas vezes com arbustos e silvas. Alternando com estas áreas florestais, a Reserva da Faia Brava possui também uma área agrícola considerável, que inclui culturas cerealíferas, olival e amendoal. 

Localização: Verificar Mapa no numero 43

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